Professora Ingrid 2010

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Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brazil
Magistério com habilitação em Séries Iniciais e Pré-escola (SP), Pedagogia e Psicologia da Educação (FURG), Pós-graduanda em Psicopedagogia, Mestra em Educação Ambiental com abordagem na Cultura Afro-brasileira e Artes (FURG) e ex-graduanda do Curso de Letras- Português (FURG). Estudei piano e teoria musical na Conservatório de Música do Rio de janeiro e Rio Grande. Aprendi instrumento de sopro/metal e flauta doce. Funcionária Pública Estadual e Municipal com experiência em Gestão Escolar, Supervisão Escolar, Docência, Educação Especial e EJA. Experiência no setor privado como Bancária e Secretária. Realização de projetos, como: Coral de adultos e infanto Juvenil; confecção de artesanato em geral;Coordenadora de acampamentos para crianças e jovens, adultos e idosos; recreação para crianças, jovens, adultos e idosos; música; dança;projetos sociais; palestras com diversos temas apresentados em vários Estados Brasileiros, América Latina e na Europa/Alemanha;Apresentadora de Programa de Rádio.Assessora Pedagógica das Relações Étnico-Raciais SMED/Rio Grande-RS.

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domingo, 17 de janeiro de 2010

Comentário sobre o filme MEU NOME É RÁDIO.

No filme, Meu nome é Rádio, o autor denuncia antes de tudo a exclusão social que faz com que as pessoas que apresentam necessidades especiais fiquem à margem da sociedade e sejam vistas como alguém que tem uma doença contagiosa, ou que cometeu um crime hediondo ou ainda que não tem a menor importância e capacidade. Denuncia essa que usa como refúgio a base de uma história real, através da personagem RADIO que a princípio é laguem rejeitado, apesar de aparentemente feliz.Logo a seguir faz-nos refletir sobre a necessidade do ser humano de viver em sociedade, de ter amizades e oportunidade de se desenvolver na convivência com seus semelhantes apesar das diferenças, dificuldades e deficiências que todos temos.Mostra-nos também que através da compreensão, da ajuda, da amizade incondicional e da aceitação as pessoas podem se tornar melhores e serão plenamente capazes de se desenvolverem. RÁDIO, no início do filme, mal conseguia falar e no desenrolar do enredo, principalmente pela confiança demonstrada pelo técnico Jones, torna-se outra pessoa: expansiva, comunicativa; RÁDIO sai da introspecção para a alegria de aprender a ler e escrever, ser o anunciante do cardápio do dia no microfone da escola e o assistente do técnico Jones, seu protetor e incentivador.Algumas perseguições e rejeições ainda são abordadas: os colegas de colégio que tentam se aproveitar da “inocência” de RÁDIO para prejudica-lo, fazendo valer o estigma de que pessoas como ele devem ser excluídas, pois são uma ameaça para os ditos “normais”; as pessoas da comunidade que se mostram intolerantes e excludentes, pois não querem aceitar a presença de RÁDIO no colégio e sua participação ativa no dia a dia do mesmo.O filme baseia-se na história real de James Robert Kennedy, o fã número um do time T. L. Hanna High School, da cidade de Anderson (Carolina do Sul), baseada em um artigo escrito por Gary Smith, na revista Illustrated. O time supracitado é dirigido pelo técnico Jones que nos mostra o desprendimento de raríssimas pessoas em aceitarem as outras como elas são e a partir disso fazer a diferença na vida das mesmas. Tal atitude chega a causar estranheza na maioria das pessoas. A mãe de RÁDIO demonstra essa estranheza ao se mostrar arredia de início e perguntar ao técnico Jones quais eram os motivos que o moviam a ajudar o filho dela.O técnico Jones, por sua determinação, faz com que aos poucos as pessoas admirem e respeitem seu protegido. Além das temáticas acima citadas, aborda-se no filme a necessidade de estabelecer prioridades na vida e de perceber que aqueles que nos cercam, principalmente a nossa família, devem vir em primeiro lugar, antes da busca pelo sucesso, pelo poder; a nossa dedicação primeira deve ser o SER e não o TER, isso faz-se presente na tomada de consciência do técnico Jones quando o mesmo percebe que estava deixando as pessoas que amava em segundo plano e através do desenvolvimento de RÁDIO o técnico pode concluir que vale a pena se dedicar a quem amamos.“Meu nome é Rádio” é um filme a que vale a pena assistir. Indicado para pais, jovens e educadores. É uma história sensível e edificante que tem a contribuição de excelentes atores, uma trilha sonora emocionante e envolvente; sem imagens fantásticas mas simples e marcantes; sem muitos efeitos especiais, pois a retratação de tão esplêndida e comovente realidade exige o destaque das coisas simples, porém verdadeiras.É um daqueles filmes a que você assiste várias vezes e sempre aprende uma nova lição. Deu-me a certeza de que a convivência social saudável transforma-nos e que as nossas deficiências podem ser minimizadas quando aceitas pelos outros e por nós mesmos. É um filme inesquecível e altamente recomendável.

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